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Como melhorar a imunidade através da alimentação

Atualizado: 7 de nov. de 2020

Uma alimentação saudável proporciona um crescimento e desenvolvimento adequados, assim como otimiza o funcionamento dos órgãos e sistemas, incluindo o sistema imunológico, prevenindo doenças em curto e longo prazo.

Estudos mostraram que fatores nutricionais que ocorrem no início da vida da criança poderão interferir na sua saúde adulta. Isso é chamado de fase de programação da saúde, como por exemplo má alimentação na primeira infância e desenvolvimento da obesidade futura.


O leite materno tem grande importância por preencher todas as necessidades nutricionais, além de conter atividade protetora e imunomoduladora, ou seja, ajuda a proteger contra infecções e estimula o desenvolvimento do sistema imunológico. Regula o sono, evita problemas de dentição e aumenta o vínculo mãe e filho que é extremamente importante para o seu desenvolvimento como um todo. A OMS (Organização Mundial da Saúde) e o MS (Mistério da saúde) recomendam aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade, porém deve ser estimulado até os 2 anos ou mais, de acordo com a vontade da mãe e da criança.


Com o intuito de ter um corpo saudável e ajudar na prevenção de doenças, o importante é aumentar o consumo dos nutrientes que ajudam no desenvolvimento do sistema imunológico como o Zinco, o Ferro (sua deficiência pode levar ao cansaço, irritabilidade e alteração do paladar), a Vitamina A e a Vitamina D (que ajudam na modulação do sistema imunológico tendo evidências que algumas células de defesa expressam receptores para a vitamina D), o Selênio, a Vitamina E e a Vitamina C (que são antioxidantes e ajudam a eliminar os radicais livres do organismo) e o Complexo B.


Esses nutrientes podem ser facilmente encontrados em diversos alimentos e adquiridos com facilidade. Sabe aquele prato de arroz com feijão, salada, carne e mais a laranja de sobremesa? Está perfeito. Nele encontramos as proteínas que estão presentes na carne, o ferro e o zinco no feijão, o magnésio através do arroz, vitaminas A e vitamina E da salada, além da laranja que irá fornecer a vitamina C.


Outros alimentos onde podemos encontrar os nutrientes, por exemplo, são as oleogenosas, como as castanhas ricas em zinco, os vegetais verde-escuro como couve e brócolis ricos com as vitaminas do complexo B, as hortaliças amarelo-aralanjadas como a cenoura e a abóbora, as furtas vermelhas que são antioxidantes, o gengibre e a cebola que possuem propriedades anti-inflamatórias.


Vale lembrar que a vitamina D, uma das mais importantes para o nosso organismo, deve ser proveniente da exposição à luz solar, já que a fonte vegetal é responsável por apenas 10% a 20% do seu aporte. Para as crianças até 0s 2 anos é realizada suplementação da vitamina. E para os maiores, pode fazer exposição de braços e pernas ao sol, sem protetor solar, por 15 minutos ao dia, no mínimo 3 vezes na semana garante absorção necessária.


Crianças que possuem alimentação adequada geralmente não necessitam de uso de polivitamínicos.


Além disso, é importante permanecer com os hábitos saudáveis e de forma equilibrada, como a hidratação adequada, a prática de alguma atividade física, rotina alimentar regular e garantir horas de sono. Assim conseguirá manter corpo sadio e com saúde.



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Dra. Synara Martins

CRMSP 155.343 | CRMAM 7281 | RQE 86.118




 
 
 

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